Institucional

O Museu de Topografia Prof. Octavio Cantanhede, da Universidade Federal Fluminense, ligado ao Departamento de Análise Geoambiental, do Instituto de Geociências, foi concebido a partir da constatação da riqueza histórica dos equipamentos encontrados no Laboratório de Topografia do Departamento, onde a partir de 2018, iniciou-se um trabalho de busca e identificação dos equipamentos de Topografia guardados.

Nesse período de busca, ficou entendido que a importância dos equipamentos em desuso para as aulas de campo da disciplina, ainda poderiam cumprir a função de divulgar a história da Topografia na Universidade, desde sua fundação em 1960 até os tempos atuais, contribuindo assim, com a cultura pretérita dos levantamentos topográficos a partir da mostra dos equipamentos em local apropriado para receber visitas de alunos em geral, e outras pessoas com interesse no tema.

O trabalho de busca dos equipamentos evidenciou que havia objetos da década de 1940, 1950, 1960, 1970 e 1980, exigindo considerável esforço para recuperação e identificação desses equipamentos que se mostrou mais lenta do que tínhamos pensado, já que encontramos equipamentos originários de vários países: Alemanha, Áustria, Itália, Estados Unidos e Brasil, o que nos obrigou a buscar catálogos, contatos com as fábricas que ainda existiam, já que muitas haviam encerrado as atividades ou mudado de ramo. Para alguns equipamentos, não foi possível ainda identificar com precisão o ano de sua construção, nesses casos optamos por definir a década de construção para prosseguirmos nas pesquisas até esclarecer os anos de construção dos aparelhos.

Finalmente, entendemos que o Museu de Topografia pode representar um resgate histórico dentro da Universidade Federal Fluminense, preservando equipamentos que contam a evolução da topografia desde a década de 1940. O trabalho de busca e identificação desses equipamentos demonstrou a riqueza cultural e científica desse acervo, que a partir de agora pode ser apreciado por alunos e outros interessados no tema. Mesmo diante dos desafios para a recuperação e catalogação dos equipamentos, a iniciativa reforça a relevância da topografia na academia e no avanço tecnológico ao longo das décadas, consolidando o museu como um espaço de aprendizado e valorização da história da disciplina.

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